No encontro do dia 19/10 foi necessário retomar algumas questões importantes da aula anterior, pois a chuva fortíssima do último encontro impediu que alguns cursistas chegassem até o local do encontro. Assim, retomei algumas informações sobre os projetos e portfólio.
Após essas considerações, entreguei aos cursistas dois textos: um apresentava muitos problemas de ortografia, mas era coerente; o outro não apresentava problemas ortográficos, mas, em compensação seu enredo era fraquíssimo. A idéia era fazer os professores analisarem qual dos dois era "melhor" e também pensar qual dos dois alunos necessitava de mais ajuda em suas produções. Unanimamente os professores disseram que é muito mais fácil sanar àqueles problemas ortográficos do que retomar toda uma idéia de textualidade. Assim, o aluno do texto incoerente, precisa de uma ajuda mais urgente e uma intervenção direta, na medida que o outro poderia sanar seus problemas não só com a intervenção direta do professor, mas lendo mais, por exemplo. Também analisamos textos dos meus alunos e fiz o seguinte questionamento: Como entregariam este texto de volta aos alunos e quais seriam as próximas intervenções? Essa proposta está relacionada com a TP6, que trata exatamente da importância da reescritura. Recordei também de uma importante fala de minha professora Tamar, onde afirmou da importância de determinarmos o que estamos analisando no texto do aluno naquele momento, para não cometermos o erro de entregarmos para o aluno um texto totalmente rabiscado, onde ele certamente pensará que não tem capacidade de produzir. Além disso, fazendo esses excessos de intervenções ao mesmo tempo, acabamos por não sanar nenhum problema.
Depois destes trabalhos com os textos, fizemos a atividade que denominei de "Aula de internetês". Fizemos um levantamento conjunto do vocabulário utilizado em chats e msn e lançamos no quadro. Após, os alunos tinham que ficar um na frente do outro, e simulamos um bate-papo, sem computadores, e sim com uma folha que escreviam e passavam para o outro interlocutor. Nesta produção teriam que usar as gírias da internet. Foi muito interessante para pensarmos que, ao invés de negar essas outras línguas em aula, temos que proporcionar espaços para que os alunos se expressem destas formas, mas deixando bem claro que aquela é a hora, e que nem sempre é assim.
Depois, fomos para a análise da TP6 e AAA6. Na TP, centramos principalmente nos textos que abordavam as expressões coloquiais dos alunos. No AAA analisamos várias atividades, mas no detemos nas "polas" (pag. 89). Apliquei a atividade com os cursistas, partindo de sinopses de filmes. Assim, eu lia a sinopse e os cursistas tinhas que preencher o "polas" com os personagens, objetos, lugares, ações e sentimentos. A atividade requer atenção ao que foi lido e determina muito bem essas importantes marcas textuais que são essenciais para a interpretação dos textos.
Por fim, os professores relataram suas experiências da semana.
Até a próxima!
domingo, 15 de novembro de 2009
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