É... Nesta altura do ano já estamos de arrasto, e não são só os cursistas, heheheh. Mas vamos lá galera, agora estamos na reta final.
Neste dia fizemos uma Oficina Livre. Assim, optei por trabalhar melhor a questão da interpretação textual e níveis de leitura.
Primeiro ouvimos os relatos dos professores. Pelo que comentaram , as atividades "Aula de internetês" e "polas" fizeram sucesso. Sobre a primeira, os cursistas comentaram que nunca viram eles escreverem com tamanho silêncio, visto que a regra era não falar, assim como em uma lan hause. Também comentaram que, quando pediram que "saíssem da sala" para encerrar a atividade, pediram para poder escrever mais um pouco, pode????? Heheheh. Que maravilha!!!. Tudo de bom um professor ouvir de um aluno que quer escrever mais.
Bom, voltando a interpretação, lemos um texto e pedi que cada trio elaborasse questões interpretativas para aquele texto. Depois que cada grupo colocou no quadro suas questões. Organizamos a ordem em que estas questões deveriam ser passadas aos alunos, de acordo com a importância e os níveis de leitura. Outra discussão importante foi sobre a questão das perguntas cujas respostas são as chamadas "pessoais". Muitos professores de Língua Portuguesa lançam perguntas deste tipo achando que, depois de um amontoado de perguntas óbvias, essas são a demonstração do quanto são inovadores. No entanto, esquecem do mais importante em uma interpretação de texto: o texto. Claro que é importante o exercício da oralidade, dos momentos de expressão, mas tudo tem hora. E não são perguntas cujas respostas são de cunho pessoal que salvam a interpretação, assim como o uso do texto como pretexto para o ensino da gramática também não são. Como diz minha professora Maria Luci, do curso de pós graduação, temos que olhar o miudinho do texto, analisar a língua, as pistas textuais. Fazer o aluno ler o dito e o não dito.
Após essas discussões, havia prometido aos alunos que daria um tempo para conversarem entre si sobre os seus projetos e tirarem dúvidas, visto que no dia 07/12 terão que apresentá-los para turma, assim como entregar um resumo deles para os demais, para que possam, assim que possível e se de interesse for, aplicar também. Mais uma vez o tempo tem sido nosso inimigo. Alguns professores não conseguirão aplicar na íntegra o projeto. Conversando, chegamos a conclusão que daremos nosso máximo. Caso não saia exatamente como queríamos, é bom lembrar que não estamos no Gestar para mudar nossas aulas por um ano. O Gestar é transformação. Sei que estão felizes com os resultados, e nada como saírmos satisfeitos de nossas aulas. Tenho certeza que meus professores não serão barrados pelo tempo, até porque eles são muito especiais e dedicados.
Bom, até a próxima.
domingo, 15 de novembro de 2009
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